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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Caramelo

E um dia eu vivi

Soube a caramelo os minutos

que se passaram

Mas que eu desejava jamais ter saboreado


Tiago Mendes
17/01/2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Whoa

Hoje, após uma brincadeira com a minha mãe no metro, escorreguei.
Escorreguei, caí e abri o queixo, tendo só descoberto isso momentos depois em que sinto os meus dedos molhados (nada de pensamentos perversos).
Hospital. Espera. Triagem. Espera. Espera.
Enfermeiros darem ordens parvas. Espera.
Médico Plástico chega. Espera. Operação bem sucedida.

Na altura do pagamento, já fora do B.O, entra um jovem bombeiro com uma maca com um idoso deitado.
Raramente algo me faz impressão ou me move emocionalmente, mas ver o senhor lembrou-me de duas coisas:

O meu tio-avô que faleceu, e ao qual eu estava muito ligado.

E o pensamento de que infelizmente, deverei chegar a este estado também.

Dependente. Fraco. Esquecido. Esmorecido

(o texto é fraco, é banal, e é novamente fraco. Just wrote it for the lulz)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Hate

Sabes, eu odeio pouca coisa.
Pouca coisa mesmo de verdade.
Gosto de cidade, de campo, de bebidas, de socializar, de explorar.
Prefiro o peixe á carne, um bar a uma discoteca recheada de putos imbecis e o frio ao calor.
Mas o que ultimamente mais odeio, é ter saudades tuas.
Sim, odeio.
Odeio ter que cheirar o teu odor localizado a quilómetros de mim.
Odeio ter que sentir o teu calor junto do meu frio.
Odeio tudo isso e muito mais.
Odeio ter conhecido o teu calor, para jamais o voltar a ter.




I Hate the Fact that I Ever Loved You.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Christmas

All I want for Christimas is...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fala

Relato de uma criança de 13 anos que voltei a encontar num sonho real.

"O meu avô raramente falava.
Era muito amável comigo, brincava comigo e adormecia-me e acordava-me.
Mas raramente falava. E raramente chorava.
Mas ele pegava num instrumento grande que tinha, um violoncelo muito antigo,
se calhar mais velho que ele.
E sempre que começava a tocar, ele chorava. Ria. Gritava. E por vezes chegava a adormecer.
Durante uns anos questionei-me muito sobre isto, até que um dia decidi perguntar.
- Avô, porque é que raramente falas, mas quando tocas tu exprimes tudo?
Ele após esta pergunta, sorri para mim e dirige-me as seguintes palavras que eu ouvi com extrema atenção:
-Meu querido neto, eu nunca deixei de te falar, nem de mostrar o quão humano eu sou como tu.
Mas aprendi durante a minha vida que nós estamos limitados na expressão.
É horrível estarmos limitados a palavras, quando a música exprime tudo mais sucintamente e
mais explicitamente que as palavras. Daí raramente falar por palavras, mas tudo de restante que tenha para dizer, digo através do meu querido violoncelo.
Meu netinho, a música é a verdadeira fala do Homem."

M

E os meus muros correm risco de cair.

Minhas portas de ouro com ligas prateadas e platinadas,
enferrujam mais rápido que a luz.
Eu fico velho, senil e incapaz de executar independência..

Reconheço que estou mal, e que cada dia que passa fico pior.
Minhas mãos rijas e outrora fluentes em juventude,
Viram agora finas e esqueléticas..

Eu choro. Choro compulsivamente ao início, mas em silêncio.
Sim, tenho medo. Tenho medo de que um dia estes muros caiam,
e que eu fique sem nada que me proteja.

Vejo que a minha corte mudou. Ou se calhar fui sempre eu diferente.
Sinto nada pela minha corte. Empatia inexistente.
No entanto, não me despacho deles friamente. Respeito é o que impede.

Contraditório, mas infelizmente estou assim.
Velho, senil, incapaz de executar qualquer acção independente.


Tiago Mendes
21-10-2010
(while listening to Apocalyptica)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E o Povo começa a falar..

movimentoescolapublica.blogspot.com.

leiam o blog.

espalhem o blog, pois assim a nossa voz será ouvida finalmente, pois
os ouvidos dos nossos "lords" não parecem captar as ondas das nossas
vozes.