"Acordo, do quente do meu colchão
arrancado por mãos frias, cirurgicamente.Dão-,e o banho, limpam-m e alimentam-me.
Vestem-me o fato, finalizando com o nó apertado
da gravata. Estou "pronto".
Atirado para o trabalho, tremo de perguiça.
Funções e horários e ordens regem o meu dia.
Findou.
Arrasto meus pés doridos dos sapatos de marca, feitos
por capitalistas e comunistas e liberais.
Regresso a casa, para me deitar no colchão outrora quente.
Frio o cujo dito está. Durmo.
E não quero acordar amanhã outra vez. Outra vez."
Tiago Mendes
09/06/2010
09/06/2010
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